O Instituto Nacional de Estatística publicou os dados provisórios do movimento natural da população na Espanha em 2008, e descobrimos que o número médio de filhos por mulher sobe para 1,46 e atinge seu valor mais alto desde 1990. Também destaca que um em cada cinco nascimentos eram mães estrangeiras.
No entanto, os dados referentes aos anos anteriores não são tão diferentes, ainda é difícil para mulheres e casais decidirem ter filhos.
Em números, temos que em 2008 houve 518.967 nascimentos, 26.440 a mais que os registrados no ano anterior. A taxa bruta de nascimentos (que reflete o número de nascimentos por 1.000 habitantes) foi 11,38.
Do total de nascimentos em 2008, um em cada cinco era de mães estrangeiras (20,7%). O número total de nascimentos de mães estrangeiras atingiu 107.475, com aumento de 15,0% em relação ao ano anterior.
Como vemos, o peso do aumento é suportado por mulheres estrangeiras. As maiores taxas de natalidade foram registradas nas cidades autônomas de Melilla (20,87) e Ceuta (20,80), seguindo tendências anteriores, e na região autônoma de Múrcia (13,56).
No que respeita à União Europeia, os países com um indicador de fertilidade mais elevado são a Irlanda (2 crianças em média), França e Suécia, de acordo com dados do Eurostat de 2007.
A difícil conciliação entre família e trabalho, a crise econômica, o atraso da maternidade ... são alguns dos fatores que afetam essas baixas taxas de natalidade, embora talvez esse pequeno aumento seja uma tendência incontrolável. Estaremos atentos aos próximos dados.
