Prevenir o crime no útero

Um plano singular promovido pelo governo britânico para bebês ainda não nascidos já causou polêmica.

Ele pretende intervir o mais rápido possível, uma vez que o bebê começa a chutar o útero da mãe, com a intenção de reduzir as chances de ele se tornar um futuro delinqüente.

O Programa Integrado de Assistência à Família consiste em Identificar bebês por nascer dentro de famílias problemáticas para que um grupo de parteiras e especialistas possa monitorar a gravidez após 16 semanas de gestação.

Considerando o feto como um potencial agressor, a fim de reduzir as taxas de criminalidade e a marginalização social, a mãe (muitas delas com problemas com drogas, álcool ou crime) é aconselhada sobre a maternidade durante a gravidez, o parto e depois acompanhar o crescimento da criança até que ele complete dois anos.

Ajudará as mães a ter uma gravidez o mais saudável possível, moderará ou deixará de fumar e usar drogas, além de ensiná-las a cuidar adequadamente do bebê.

Tenta-se fortalecer o vínculo do bebê com os pais, ou apenas com a mãe, porque em muitos casos o homem saiu de casa.

Ele é ensinado a interpretar o significado de seus gestos, seus gritos, além de instruir as mães para que seus filhos não tenham problemas desde a infância.

Aparentemente, o programa está funcionando com sucesso nos Estados Unidos. Os resultados são animadores; reduziu o abuso infantil, as crianças se adaptam melhor à escola e têm menos problemas.

Não sei se o crime será reduzido, mas é possível que algumas crianças cresçam em um ambiente mais decente e tenham melhores possibilidades no futuro. Isso já é muito.