Garrafa bisfenol A também é proibida na Argentina

A proibição já é eficaz na Europa e em outros países como o Canadá. Parece um caminho imparável de a proibição de bisfenol A em garrafas, que agora se estende à Argentina.

O Ministério da Saúde da Argentina, através da Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT), proibiu em todo o território nacional a fabricação, importação e comercialização de garrafas (garrafas, como são chamadas lá). ) contendo bisfenol A (BPA) em sua composição porque, em certas circunstâncias, essa substância pode causar efeitos tóxicos em bebês.

As empresas têm até o início de abril para adaptar seus padrões de fabricação (embora muitas já tenham descartado o policarbonato) e, posteriormente, já não será possível encontrar garrafas de bisfenol A na Argentina.

De acordo com as evidências científicas mais recentes, não sem controvérsia, quando esses materiais são aquecidos sob certas condições, existe o risco de que pequenas quantidades de BPA sejam liberadas de recipientes que contenham alimentos e bebidas, passando para esses produtos, e possam ser ingeridos.

Foi estudado que existem certos efeitos tóxicos no desenvolvimento do sistema nervoso e comportamento, possivelmente causados ​​pelo BPA. A medida adotada está alinhada com as agências reguladoras mais exigentes do mundo, como Estados Unidos, Europa, Brasil ou Canadá.

Se quer proteger a saúde dos bebês: a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (AESA) concluiu que

Bebês entre três e seis meses alimentados com mamadeiras de policarbonato são os mais expostos ao BPA, uma exposição que, no entanto, ainda é menor que a ingestão diária tolerável (...). O sistema de eliminação do BPA em um bebê não é tão desenvolvido quanto em um adulto; ele alcança progressivamente o adulto durante os primeiros seis meses.

Após todas essas recomendações e estudos, a partir de agora Na Argentina, o bisfebol A também é proibido em garrafas e em qualquer recipiente destinado a conter alimentos para crianças.