Um novo teste pode detectar pré-eclâmpsia às seis semanas de gravidez

A pré-eclâmpsia é um distúrbio potencialmente grave que afeta cerca de 10% das mulheres grávidas, caracterizado por uma condição hipertensiva causada pela própria gravidez. Geralmente se desenvolve após 20 semanas de gravidez e desaparece após o parto, mas se não for controlada, pode desencadear um parto prematuro, causar complicações no feto e até morte.

A detecção precoce é essencial, portanto, quanto mais cedo seus sinais forem identificados, melhor será o gerenciamento da doença e menor será o risco que o bebê terá. Pesquisadores da Universidade de Iowa fizeram um ótimo trabalho nesse sentido. Eles identificaram um biomarcador que detectaria o risco de pré-eclâmpsia na mulher grávida por meio de um teste semelhante ao teste de gravidez.

A hipertensão causada pela pré-eclâmpsia pode afetar negativamente o feto, causando estreitamento das artérias placentárias, o que pode causar uma redução severa no fluxo sanguíneo para certas áreas da placenta que podem parar de funcionar e colocar o bebê em perigo. A mãe também corre sérios riscos à sua saúde. Nesses casos, a única solução é a entrega prematura.

A pré-eclâmpsia é uma condição detectada na segunda metade da gravidez, mas um novo estudo descobriu que pode ser detectada através da uma proteína presente na urina da gestante, copeptina, na semana seis da gravidez.

A copeptina é um subproduto da proteína arginina-vasopressina (AVP) e, de acordo com pesquisas, os especialistas sugerem que a AVP está envolvida no início da pré-eclâmpsia.

A partir desta descoberta poderia desenvolver um teste reativo muito semelhante ao teste de gravidez que pode detectar o risco de pré-eclâmpsia no primeiro trimestre e, assim, minimizar as complicações durante o resto da gravidez.

Via | Science Daily
Mais informações | Sociedade Americana de Fisiologia
Em bebês e mais | As recomendações da OMS para a prevenção e tratamento da pré-eclâmpsia e eclâmpsia, pré-eclâmpsia, são repetidas em novas gestações?