Os partidos políticos selaram um acordo histórico para lidar com um dos maiores erros da nossa sociedade: a violência de gênero. A plenária do Congresso aprovou o pacto Estado da Violência de Gênero com os votos afirmativos de 278 deputados e 65 abstenções dos representantes da Unidos Podemos e de alguns do Grupo Misto.
Consiste em um plano de 213 medidas e um orçamento de 1 bilhão para lidar com a violência sexista, e resumimos aqui as principais medidas acordadas para proteger as mães e seus filhos.
O Estatuto de vítima para mães cujos filhos foram mortos pelos seus parceiros ou ex-parceiros para prejudicá-los.
O status de vítima será estendido para mulheres que ainda não apresentaram uma queixa criminal, para que eles possam acessar os recursos de proteção e atenção integral.
Eu sei suprimir sentenças atenuantes por abuso, como confissão de crimes ou reparação de danos em crimes de violência de gênero.
A criminalização dos crimes na esfera digital será aperfeiçoada, para que, insultos e calúnias não são considerados apenas uma contravenção.
Filhos de filhos de vítimas de violência terão psicólogo e apoio pedagógico.
Será criado protocolos na atenção primária à saúde e emergência para que os médicos contribuam para detectar possíveis vítimas quando os primeiros abusos ocorrem.
Os órfãos terão Acesso prioritário a pensões e bolsas de órfão, e quem tiver guarda e custódia terá prioridade para acessar o alojamento de proteção.
Não haverá guarda conjunta para pais abusivos: o regime de visitação será suspenso e será proibido que crianças menores sejam presas para ver seus pais.
Eu sei forçará mulheres agredidas a testemunhar. Se lembra "Evite espaços de impunidade" derivados da legislação vigente, que dispensa a vítima da obrigação de testemunhar em um julgamento.
Mulheres abusadas sem recursos receberão uma subsídio de desemprego de seis meses de duração.
Projetar um plano de acompanhamento e aconselhamento da vítima
Reforçar a assistência jurídica gratuita às mulheres vítimas antes, durante e após o processo judicial.
Incluir crianças nas avaliações de risco das vítimas.
Prevenir a violência de gênero em todas as etapas da educação: promover atividades para prevenir a violência sexual, incluir conteúdo de igualdade e contra a violência de gênero nos tópicos, educação emocional e sexual baseada na igualdade.
Desenvolver campanhas de prevenção e conscientização.
Proteger as vítimas em situações de subtração internacional de menores, cuja origem é um episódio de violência de gênero.