Gravidez em mulheres HIV positivas com fertilização in vitro sem afetar o bebê

Já é possível tentar ter filhos, mesmo que um dos membros do casal possa ser HIV positivo. A Clínica Quirón, em Bilbau, conseguiu desenvolver duas gestações em mulheres HIV positivas através de técnicas de fertilização in vitro. Antes desses dados, o sistema era viável fora do País Basco, a partir de agora, casais que desejam ter um filho e têm a doença podem acessar os serviços prestados pela clínica.

A solução apresentada pela técnica in vitro é, até o momento, a mais bem-sucedida em tentar evitar qualquer doença infecciosa que possa afetar o futuro bebê. A medicina avança e, com ela, as possíveis soluções que apenas uma década atrás eram impensáveis.

O HIV tem uma alta incidência em pacientes com idade fértil, o fato de que a esperança e a qualidade de vida melhoraram graças aos tratamentos retrovirais, mudou o pensamento e a abordagem daqueles que sofrem da doença que desejam ter um filho.

As novas opções reprodutivas oferecem esperança para casais inférteis e não inférteis, até agora o risco de infecção no futuro bebê foi minimizado; amanhã, talvez, esse risco mínimo seja erradicado.