Em partos naturais, um em cada quatro bebês sofre hemorragia cerebral leve

Não é um fato que deva alarmar, os pesquisadores até afirmam que o estudo não deve ser realizado, mas é sempre bom saber para onde a pesquisa se move.

O estudo publicado na Radiology sugere que 26% dos bebês nascidos de parto natural sofrem sangramento cerebral leve, diferentemente dos bebês nascidos por cesariana, nos quais essa pequena hemorragia não é registrada, podemos pensar logicamente que ela é causada pela tensão gerada durante o avanço do bebê através do canal vaginal, mas eles afirmam que não tem nada a ver com isso. Veja a duração do trabalho de parto, se foi traumático ou se foi assistido.

A pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade da Carolina do Norte (EUA), estudou 88 recém-nascidos, dos quais 65 nasceram por nascimento natural. Duas semanas após o nascimento, os pesquisadores realizaram ressonância magnética de alta resolução e descobriram que um quarto dos bebês nascidos de parto vaginal apresentava uma pequena hemorragia intracraniana, sangue que geralmente estava localizado na parte inferior do cérebro.

Nos bebês nascidos por cesariana, embora tenham sido menos proporcionais, não foram encontrados sinais de sangramento mencionados acima.

Vale ressaltar um estudo britânico anterior, no qual eles descobriram que 10% dos bebês nascidos de parto vaginal sofreram hemorragias cerebrais, o que mostra que houve um aumento nas porcentagens de bebês que sofrem com esse revés, mas de acordo com o radiologista da A pesquisa, Dr. Keith Smith, se deve à precisão das imagens do novo trabalho.

Os pesquisadores que realizaram este trabalho afirmam que esses dados anteriores não devem ser conclusivos para solicitar partos cesáreos, mas acreditamos que eles deveriam permanecer em silêncio até elaborarem os estudos necessários que confirmam e demonstram com segurança uma conclusão sobre os efeitos que produzem na cesariana. O bebê essas hemorragias cerebrais leves. A divulgação dessas notícias só criará alarme entre os casais mais suscetíveis, aumentando a solicitação do número de cesarianas.

Sempre indicamos que muitos estudos científicos de primeira instância acabam sendo refutados por outros com mais rigor, estaremos aguardando novas notícias.