Campanha contra episiotomia de rotina

A associação El Parto es Nuestro promove uma campanha para que a episiotomia seja eliminada como prática de rotina no parto.

Parece que hoje, o corte para ampliar o orifício da vagina que é feito no momento da expulsão é feito "por decreto", isto é, sem dar à mulher uma escolha, se concorda ou não, e como medida obrigatória.

Parece que não há nada que possamos fazer para evitá-lo, mas existem algumas maneiras de tentar nos salvar da episiotomia. Desde bebês e mais, aconselhamos alguns exercícios e massagens para fortalecer o assoalho pélvico e torná-lo mais elástico, de modo que, no momento do parto, é menos provável que seja praticado.

De acordo com a EPN, “a pequena corte não tão inocente” poderia ser evitada se tivéssemos a escolha da posição em que queremos dar à luz, já que no parto vertical, ou sentar o peso do bebê na vagina facilita a expulsão.

Na EPN, eles vêem a episiotomia como uma prática médica aberrante que, em alguns anos, parecerá uma barbárie que será realizada nos partos.

Não sei se será assim, talvez, mas o que penso é que esse deve ser o último recurso, com o direito de recusar e não uma prática rotineira. Embora eu queira acreditar que, em alguns casos, os médicos recorrem a ela quando não há outra opção e que ela tenha razão de ser.

No meu primeiro nascimento, não tive escolha, ninguém me perguntou se eu queria ou não a “ajuda da tesoura” para dar à luz e realmente o pós-parto foi muito doloroso. No segundo nascimento, eu já estava preparado e implorei ao ginecologista que não o fizesse, se não fosse necessário, e fui salva.

A associação possui um site chamado Episiotomia.info, onde você pode encontrar notícias, artigos e o manifesto que promova a eliminação do uso da episiotomia.

Vídeo: Violência Obstétrica: Episiotomia de rotina. Por Krys Rodrigues (Pode 2024).