O movimento anti-vacina, um dos principais riscos para a saúde dos europeus, segundo a OMS

Em Bebês e mais Já falamos várias vezes sobre o risco de não vacinar nossos filhos. Infelizmente, a falta de informações e apoio em alguns países, bem como o movimento antivacina, causou a ocorrência de epidemias e até o retorno de doenças que já eram consideradas erradicadas, pondo em risco a vida de muitas pessoas.

Agora, através de um relatório apresentado por seu escritório europeu, que agrupa 57 países, A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que os anti-vacinas são um dos principais riscos à saúde dos europeus.

Esta não seria a primeira vez que a OMS alerta sobre os perigos de não vacinar e os mitos sobre vacinação, mas ainda é necessário fazê-lo. Apesar de todas as informações existentes, muitas pessoas ainda se recusam a vacinar seus filhos.

Em Bebês e mais, "Não vacine seus filhos os deixa vulneráveis ​​ao longo da vida", a mensagem direta para os pais

Foram tomadas várias medidas em diferentes países para tentar combater esse perigoso movimento anti-vacina, como sancionar financeiramente os pais que não vacinam seus filhos ou adotam a vacinação obrigatória para acessar escolas maternais ou creches, mas eles ainda não parecem ser suficientes.

No seu relatório mais recente, A OMS coloca a falta de vacinação infantil entre os maiores riscos à saúde dos europeus, ao lado de outros maus hábitos, como obesidade e consumo de tabaco e álcool. Embora as causas da mortalidade tenham sido reduzidas e a expectativa de vida tenha aumentado, esses fatores podem reverter esses avanços.

Ainda há muito trabalho para continuar com o fim da desinformação e dos mitos que existem sobre a vacinação. Lembre-se de que as vacinas salvam entre dois e três milhões de vidas por ano e elas são uma das intervenções de saúde mais eficazes que existem.