O plano de saúde para estabelecer um atendimento menos "medicalizado" Está se espalhando por todo o território nacional. Boa hora
Na Cantábria, o Ministério da Saúde implementou o plano em seus hospitais públicos e na clínica particular Mompía, com a intenção de recuperar a fisiologia do parto, reduzir intervenções médicas, reduzir o número de cesarianas e, finalmente, humanizar nascimentos
Embora o percentual dessa prática tenha sido reduzido no ano passado, ainda há muito para pelo menos se aproximar dos 10% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Hospital Valdecilla fica em 20%, enquanto o de Laredo fica em torno de 25%, mas eles acreditam que com a nova estratégia cairá para 15% nos dois hospitais que concentram 87% dos partos na região.
Ele projeto natural de assistência ao parto Faz parte do Plano de Atenção às Mulheres 2008-2011, uma iniciativa que o Governo apresentará no próximo trimestre que inclui uma melhoria na assistência ao parto, com o objetivo de respeitar as necessidades emocionais de mulheres e bebês.
Como venho dizendo há alguns meses, acredito que o cuidado com o parto mais humano está se tornando cada vez menos uma fantasia para se tornar realidade. O processo é lento, mas aos poucos vemos como hospitais de diferentes comunidades estão se juntando a essa nova onda.
É claro que é uma alegria pensar que, ao dar à luz, a mulher será tratada com respeito, dando-lhe a possibilidade de escolher como e em que posição ela quer dar à luz, quer queira ou não anestesia, e sabendo que ela não terá uma cesariana ou uma episiotomia "por decreto".
No entanto, ainda me preocupo com a situação de alguns centros privados que podem chegar a 40% das cesarianas nas entregas que frequentam.
De qualquer forma, estou convencido de que a nova corrente está infectando não apenas os centros, mas também as mentes das futuras mães. Mais e mais pessoas querem ter uma voz ativa em suas entregas.