É verdade que, devido ao ritmo de vida em que vivemos atualmente, a idade de ter filhos foi atrasada consideravelmente. Algumas décadas atrás, era impensável que uma mulher tivesse um filho com mais de 40 anos. Hoje, no entanto, é um fato bastante frequente, temos até mães em torno de 50.
Até agora, 50 anos, porque é a idade em que a mulher está próxima da menopausa, considera-se que uma gravidez pode ser bastante perigosa para o bebê e para a mãe. Surpreendentemente, porém, nesta semana, no Congresso anual da Sociedade Europeia de Reprodução e Embriologia Humana, que ocorreu em Barcelona, foi aberto um debate sobre se deveria ser considerado prolongar a idade reprodutiva das mulheres para 50 anos. Aparentemente, dois dos melhores pesquisadores nessa área são a favor dessa opção. Seus argumentos se baseiam no fato de ainda não ter sido demonstrado que ter um filho idoso acarreta riscos à saúde. Eles acreditam que as mulheres não devem sofrer discriminação com base na idade e que devem depender apenas da saúde da mãe e poder decidir por si mesmas.
Logicamente, havia muitos detratores dessa teoria e eles explicaram o porquê.
- Aumento do risco de malformações no feto e prematuridade
- Aumento de doenças maternas, como diabetes, hipertensão ...
- Maior chance de cesariana
- Probabilidade de a criança ficar órfã em breve
É claro que esse debate foi aberto graças às novas técnicas reprodutivas e que, além da implicação científica, a ética de cada uma é mais importante.
