Mais e mais bebês nascem de mães solteiras

Dados do Movimento de População Natural divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam uma tendência de alta nos últimos anos: mais e mais bebês nascem de mães solteiras na Espanha, atingindo seu nível máximo em 2010.

35,5% dos 485.252 nascidos na Espanha em 2010 (os últimos dados analisados) são filhos de mães solteiras. Entre as empresas espanholas, representa 34,4%, enquanto entre os estrangeiros residentes no país, 39,9%.

As circunstâncias particulares que levam uma mulher a ser mãe solteira podem ser variadas. Alguns não o escolhem, mas o tocam e o encaram com coragem, enquanto outros decidem ser mãe como casal sem passar pelo registro civil e muitos outros optam por assumir voluntariamente a maternidade sem um parceiro.

Não há dúvida de que os modelos familiares estão mudando e que mais e mais mulheres decidem ser mães sozinhas. Anos atrás, era um modelo menos aceito, mas nos últimos anos se tornou mais frequente e passa a ser entendido como uma opção familiar atual.

Ser mãe solteira não é necessariamente sinônimo de infortúnio; de fato, existem pesquisas que afirmam que mães solteiras têm melhor auto-estima do que mulheres solteiras sem filhos. Conseguir uma família sozinha os enche de satisfação e orgulho, os torna mais positivos, além de ter uma maior capacidade de se adaptar às circunstâncias da vida.

A reprodução assistida entre mães solteiras dobrou e até triplicou nos últimos anos, sendo a fertilização in vitro e a inseminação artificial os métodos mais escolhidos por elas para a gravidez.

É uma realidade: mais e mais bebês nascem de mães solteiras, uma opção que merece todo o reconhecimento como qualquer outro modelo de família.